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sábado, 10 de setembro de 2011

É hoje!



É hoje, e não tem como fugir. A Seleção Brasileira de Basquete joga a sua chance de depois de 16 anos voltar ao torneio de basquete dos Jogos Olímpicos.
O jogo de hoje pode ser considerado um divisor de águas para o basquete brasileiro. Para os fãs de basquete no Brasil, será como uma final de Copa do Mundo. Com certeza o jogo mais importante do basquete masculino brasileiro nos últimos 30 anos. Hoje, às 19 horas, o Brasil enfrenta a Rep. Dominicana decidindo a vaga aos Jogos Olímpicos de 2012. Essa será a grande chance de enfim quebrarmos o jejum de ausência dos jogos olímpico, já são 3 edições de ausência. Ao vencedor do confronto o passaporte carimbado para Londres, para o perdedor a tarefa árdua de tentar a vaga no Pré-Olímpico Mundial, que contará com 4 equipes europeias e dará 3 vagas a Londres.

O jogo não será fácil, longe disso, pois a Rep. Dominicana foi a única equipe que derrotou o Brasil na competição. Mas o que deixa a torcida e os basqueteiros brasileiros otimistas é o crescimento da seleção na competição. Depois de jogos travados na primeira fase, a equipe já se mostrou mais solta logo na estréia da segunda fase contra o Uruguai e que culminou com fantástica atuação na vitória sobre a Argentina e no atropelamento imposto sobre Porto Rico.  Cada vez mais vemos o dedo de Rubens Magnano na equipe, desde a parte tática e sistema do jogo até a moral e confiança que o técnico argentino consegue transmitir ao grupo. Hoje podemos dizer que a Seleção Brasileira é um time.

Hoje mais do que torcer, é ter certeza que esse grupo de jogadores e a comissão técnica merecem essa vaga, dando destaque especial para 3 jogadores veteranos na seleção e que conviveram com as críticas dos Pré-Olímpicos anteriores: Alex, Guilherme Giovannoni e Marcelinho Machado. Jogadores que sempre se colocaram a disposição da Seleção Brasileira qualquer que fossem as dificuldades e que merecem essa classificação aos Jogos Olímpicos para coroar suas já bem sucedidas carreiras.

Se conseguirmos a classificação hoje, poderemos pensar um futuro mais próspero para o basquete nacional, agora é a CBB e a LNB saberem trabalhar o esporte e deixar para trás o "presente de grego" que tivemos por mais de uma década no basquete brasileiro.  

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