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sábado, 27 de agosto de 2011

Análise do Brasil na Tuto Marchand



A participação da Seleção Brasileira na Tuto Marchand me deixou mais otimista em relação a participação brasileira no Pré-Olímpico de Mar del Plata.

O que eu mas gostei nesses 3 jogos, foi a defesa forte, pressionada que o Brasil realizou nesses jogos, está certo que alguns momentos ainda perdemos intensidade defensiva mas já não com a mesma frequência como antigamente. Isso também parece ser a preocupação do técnico Rubens Magnano, se você pôde acompanhar os jogos amistosos, vai ver que toda vez que o Brasil estava defendendo, o técnico argentino quase que defendia junto com o time, não parava de falar e gesticular na beira da quadra. Outro fator importante é que diminuíram muito as precipitações no ataque, diminuiu bem aqueles chutes de 3 meio loucos, você pode observar mais trocas de passes nos ataques e uma melhor rotação. Mas para o pré-olímpico ainda tem que evitar esses apagões ofensivos que deixam o time vários minutos sem pontuar, como aconteceu contra o Canadá e contra Porto Rico. 

Em relação ao jogadores, começando pelos armadores, Marcelo Huertas não tem muito que falar, está entre os melhores armadores do mundo e merece muito essa oportunidade em um time como o Barcelona, vai ser o termômetro da equipe no Pré-Olímpico. Outro que surpreendeu e agradou foi Rafael Luz, se apresentou depois dos demais, mas mostrou que o Huertas pode ir para o banco descansar que ele dá conta do jogo, fez uma bela apresentação contra Porto Rico armando o jogo e matando bolas também, com 19 anos vai evoluir muito ainda. Já o Nezinho acabou perdendo espaço em Foz do Iguaçu, quando entrou não esteve bem, cometeu erros e acabou perdendo espaço para o Rafael.

Nas alas, Alex fez uma competição correta, com a eficiência defensiva de sempre, conseguiu minimizar a atuação de JJ Barea contra Porto Rico e é peça importante para seleção. Marquinhos foi a grande surpresa, jogador de qualidade técnica indiscutível, mas que as vezes se precipita na individualidade e se desliga algumas vezes do jogo, está em uma fase fantástica, definiu bolas, ajudou na rotação do ataque e um crescimento na defesa importante, foi o melhor jogador do torneio e vai para Mar del Plata com muita moral.
Marcelinho Machado embora os seus tradicionais chutes de 3 não estejam caindo como de costume, ajuda bem a equipe, seja auxiliando na armação ou com a sua experiência para facilitar jogadas para os outros jogadores. Outro que como o Nezinho não fez um bom torneio foi o Benite. Não conseguiu mostrar o que se espera dele, teve muitas dificuldades na defesa e no ataque não conseguiu se impor, às vezes até por ainda estar se adaptando ao diferente nível de competição.

Já os homens altos do time, Guilherme Giovannoni é sinal de segurança, em excelente fase, é um dos homens de confiança de Magnano na equipe. Tiago Splitter, ainda está abaixo do que pode, demonstrou ainda está sem ritmo pelo tempo que ficou tratando da lesão, mas que com a sequência de jogos, vai ser peça fundamental da seleção, principalmente com o seu famoso entrosamento com Huertas da época de Baskonia. Rafael Hettsheimeir mostrou que também será útil, forte e ágil, fez bons jogos e vai ser útil tanto para substituir o Splitter ou jogar ao lado dele no garrafão. Augusto Lima  que estava meio travado nos primeiros jogos, se soltou no jogo contra Porto Rico e o toco em cima do Barea pode ter aumentado ainda mais a confiança do ala-pivô de 19 anos. Já Caio Torres que muitos contestaram por ter ficado no lugar do Paulão, conseguiu justificar a opção de Magnano por ele, quando entra não compromete e consegue brigar bem na área pintada. 

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