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terça-feira, 9 de agosto de 2011

CECRE/Vitória pode devolver sua franquia a LNB

O cerco se fechou. As vésperas de receber a visita da comissão do Novo Basquete Brasil, que virá ao Estado para observar as condições técnicas e financeiras para a disputa da competição, o gestor do Vitória Basquete Alarico Duarte garantiu ao GAZETA ESPORTES que o mais provável é que a franquia seja devolvida a diretoria organizadora.


Hoje, com pouco mais de dois meses para o início das disputas, Alarico garante que o Vitória Basquete não tem nenhuma verba para a montagem da equipe. E que só lutará por apoio e patrocínios até o final do mês.  Caso contrário, entregará a franquia e conversará com Luís Felipe Azevedo, gestor e proprietário do Vila Velha Basquete, que passa pela mesma dificuldade, para fazer o mesmo. No final do mês passado, a equipe se inscreveu na competição, juntamente do Vila Velha, mas ainda fica a dúvida sobre a participação.

"Ainda não consegui apoio nenhum. E acredito que a situação fica cada dia mais apertada. Eu, particularmente, vou conversar com o Luís Felipe e acho que devemos entregar a franquia. Se todo o ano tivermos que passar por esse desespero... O Governo do Estado até faz a parte dele, só que as coisas aqui são vistas de forma muito diferentes", explicou Alarico Duarte, sabendo que a qualquer momento o clube pode receber a visita da comitiva do NBB.

"Se eu tiver patrocinador até lá, tudo bem, eu mostro para eles. Se não...Filme, essas coisas de cinema, interessam. Para isso tem dinheiro. Já o esporte...Somos uma vitrine ambulante. E quando vamos conversar, todos dizem que estão apertados, que não podem....Existem pessoas que procuro há cinco anos e sempre dizem que no próximo ano vão ajudar. Nem procuro mais", disse o diretor, talvez referindo-se ao valor de R$ 800 mil que o governo investiu na gravação de parte do filme Open Road, com astros de hollywood, em solo capixaba no último final de semana.

Para participar do Novo Basquete Brasil, Alarico diz que precisaria de uma verba de R$ 1.5 milhão. "Não tenho qualquer patrocínio fechado. Se não tiver R$ 1.5 milhões, não entro em nada. "Tenho uma dívida enorme, que sai do meu bolso todos os anos. Não aguento mais isso".


Notícia triste, mas entra ano e sai ano continuamos com as incertezas em relação as equipes, e a LNB não muda a sua política, como foi descrito no post Incertezas aqui do blog. Agora é torcer que as equipes capixabas consigam patrocinadores para conseguirem bancar a participação em mais uma temporada do NBB.

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