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sábado, 6 de agosto de 2011

Incertezas

Já estamos indo para a 4ª edição do NBB, e toda época de recesso acontece a mesma coisa: que equipes permanecerão para o próximo NBB?.  Do NBB 1 para o NBB 2 tivemos a baixa de Lajeado e Limeira e a entrada de Londrina, do NBB 2 para o NBB 3 tivemos a saída de londrina e a volta de Limeira e o resurgimento do basquete em Uberlandia, devido a mudança do investimento do Wellington Salgado de Oliveira, proprietário do Universo, de Brasília para o Uberlandia. Por ter tido equipes fortes e com resultados , a equipe de Brasilia conseguiu novos patrocinadores e conseguiu se manter com a mesma força. Para o NBB 4 voltamos as discussões e as incertezas sobre quem vai disputar o próximo NBB. Tijuca e a Liga Sorocabana de Basquete conseguiram o acesso ao NBB através da Super Copa Brasil e pelo que tudo indica, estarão na competição, o problema está em velhos franqueados da liga que enfrentam problemas de patrocínios e crises políticas com as prefeituras que ajudam essas equipes. Mas a pergunta que fica é por que a dificuldade de arruma patrocinio para o basquete? Por que o NBB que veio para mudar o basquete no Brasil não consegue atrair as grandes empresas?
Pensando como gestor de empresas, o que uma empresa quer quando patrocina alguma equipe esportiva ou atleta? Simplesmente exposição.  Se perceber bem, a exposição que o NBB oferece para atrair patrocinadores é ridícula. Os clubes durante os jogos pouco podem divulgar seus patrocinadores, tirando a camisa, tem no máximo 3 placas publicitárias para as  equipes nos jogos, o resto das placas são destinadas aos patrocinadores do NBB e os anunciantes da rede de TV. Na liga argentina e na ACB, é permitido cada clube mandante expor a marca de seus patrocinadores nos garrafões, aqui é proibido, na verdade a emissora faz de tudo para esconder  a marca dos patrocinadores, inclusive muda o nome dos times para não falar nome de empresas. Se durante as transmissões os patrocinadores já não são tão valorizados, a exposição fica ainda pior quando você pesquisa a quantidade de transmissões na tv de jogos do NBB que são feitas por temporada.  Vamos aos números em relação a fase de classificação:
A fase de classificação do NBB 3 teve 210 jogos, destes só 41 tiveram transmissões do Sportv, isso dá menos de 20% dos jogos.  E quando não tem transmissão, raramente você encontra uma equipe da Tv nos ginásios.  Agora vamos às transmissões de cada equipe, lembrando que cada uma fez 28 jogos na fase de classificação.
Flamengo
7
Minas
4
Franca
9
Araraquara
4
Uberlandia
6
Brasilia
9
Paulistano
4
Pinheiros
9
Limeira
3
São jose
6
Bauru
7
Assis
3
Vila Velha
2
Vitoria
3
Joinville
6

Agora vejamos se não é muita coincidência de Vila Velha com 2 transmisões, Vitória, Assis com 3 transmissões, Minas e Araraquara com 4, sejam as equipes que mais tem se noticiado com dificuldades de arrumarem patrocinios e se manterem para o próximo NBB. Tirando Limeira que teve tambem poucos jogos tranmitidos, esses outros estão penando para continuar fazendo basquete. As equipes capixabas como sempre continuam na incerteza e se disputarem o NBB 4 vão fazer o mesmo papel das competições anteriores, acabam montando o time durante a competição. Araraquara depois de muito disse me disse, de anuncio que acabaria, conseguiu sobreviver mas com um investimento ainda menor do que da última temporada. Minas por ser um clube forte e estrutarado, a  falta de patrocinio fez o time apostar na sua forte categoria de base, mas que deve pagar o preço da juventude da equipe. Já a equipe de Assis definitivamente acabou, se especulando que o clube Campestre poderia levar a franquia para Marília ou Santos.
Agora não se pode colocar a culpa na TV Glob/Sportv, quem aceitou essas condições foi a liga e os clubes. 

2 comentários:

  1. Quem aceita tudo isso, abaixa a cabeça faclmente e nao luta por um basquete melhor tem muito mais culpa, nao lutam e tentam melhorar o basquete nacional.

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    1. NA MINHA OPNIÃO A NBB É IMITAR OU BRINCAR DE NBA.

      NBA NÃO É PARA SER IMITIDADA, É PARA SER RELACIONADA.

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